quinta-feira, janeiro 20, 2005

ternurento

o miudo que hoje espreitava do vidro traseiro de um autocarro amarelo.
encheu a minha manhã de ternura. fez-me sorrir. só sorrisos embevecidos, quase envergonhados, os meus, por serem tão grandes e cheios de uma sensação que não sei dizer.
quando os caminhos se descruzaram atirou um adeus sorridente, ternurento, como só uma criança feliz o pode fazer...