is falling donw, falling down...

london: here we goooooo...




ps. if you need something from this fabulous, marvellous, gorgeous city, please don't hesitate. send me an e-mail or post a coment. i'd be glad to help.
see you on the 6th Feb. :)

radio

começo a sentir mudanças na rádio em portugal. e só quero falar das positivas.
ontem, numa viagem ao início da madrugada pude ouvir o josé nuno martins com "o amigo da música". descobri chabuca granda. e gostei.
melhor ainda: a música, as interpretações, os intérpretes chamados à conversa entre o radialista (gosto desta palavra) e um músico convidado. os sons do folclore da latin america, tão rico e que tanto diz a tantos, passaram no meu rádio sem que tivesse de "inserir um cd". maravilha.

depois, hoje de manhã, "estive" em directo de nantes, com a emissão especial a propósito da folle journeé e "bethoveen e amigos". a minha formação clássica compele-me a apreciar estes sons por natureza, mas mais ainda se eles se fizerem acompanhar de estórias. todas. todas quantas possamos descobrir de um compositor, da sua índole, dos seus motivos de inspiração.

tudo isto na antena 1 e antena 2, respectivamente.
assim dá gosto ouvir rádio. e saudades também...

acho um piadão (=irrita-me 1bocado..)

que os mcs (leia-se meios de comunicação social) venham desdizer aquilo que andaram a "espalhar" (note-se conotação da expressão usada). não é a primeira vez que tal acontece, mas achei particularmente curioso o caso da vaga de frio (a ver vamos se é mesmo uma coisa dessas).


ontem era. hoje pouco provável. amanhã nem por isso.

mais impressionante ainda é que sejam os próprios mcs a vir fazer análises do comportamento social por eles induzido. e como se nada fosse...
a culpa (se é que a há, aqui) é sempre dos outros (entenda-se, "das notícias").

o exemplo flagrante de hoje é do "jornal que anda sempre à frente dos outros". nele, uma peça sobre a compra de aquecedores. (não, esta é mesmo para ler)

a preguiça, "sempre ouvi dizer", é inimiga do bom jornalismo. assim como o excesso de imaginação.

amor com amor se paga*

* e a expressão não tem, necessariamente, de ter uma conotação negativa. neste caso, para retribuir a gentil referência da .j. ao meu little blog.

assim como todo o café precisa de partículas de açúcar (eu gosto! hmmm...), "borras de café" adoçou-se com "flocos de neve".

longe, lá longe, uma menina transparente reflecte o tempo que faz na sua alma. bonita, ora vejam: ...

devo dizê-lo: um dos primeiros blogues (senão mesmo o primeiro) que li, quando nem percebia o que isto era, incentivou o registo que agora mantenho. sem muito sentido, lá está... mas eu tou a gostar. :)

qualquer um

qualquer pessoa pode ter um blog.
não esperava que estes também tivessem...

• morais sarmento - "força interior"
• jose socrates - homónimo (onde as observações partidarias do político são entrecortadas pelos desabafos oportunos do homem - "hoje deve ser o último domingo mais ou menos descansado até ao dia das eleições. é preciso aproveitar o momento, mas também gastar algum tempo a preparar a entrevista de mais logo, ao jornal da noite da sic. será preciso sublinhar por onde passa a alternativa política que o ps propõe aos portugueses. é mais um momento para a afirmar.")
• jerónimo de sousa - homónimo (o único que permite comentários...)
• paulo portas - o auto-elogio (parece que permite comentar... mas não. é só fachada!)
• santana lopes - o vazio... (literalmente, à hora de descoberta do mesmo)

entende-se. em tempo de campanha...

rs (I)

"George W. Bush e Tony Blair estão num jantar na Casa Branca. Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:
- Sobre o que estão a conversar de forma tão animada?
- Estamos a fazer planos para a terceira Guerra Mundial, diz Bush.

- "Uau!", diz o convidado. E Quais são esses planos?
-Vamos matar 14 milhões de muçulmanos e 1 dentista, responde Bush.

O convidado parece confundido e pergunta:
- Um... dentista? Porque é que vão matar um dentista?
Blair dá uma palmada nas costas de Bush e exclama:
- Não te disse? Não te disse? Ninguém irá perguntar pelos muçulmanos."

(credits: RS, comentario a "coerências")

vê se te pões bom. um beijo.

mestre

é uma preciosidade.
e, sim, eu sei que já é "mainstream", mas não deixa de ser lindo.
no mínimo.

eu sei e você sabe,
já que a vida quis assim
que nada nesse mundo levará você de mim
eu sei e você sabe que a distância não existe
que todo grande amor
só é bem grande se for triste
por isso, meu amor
não tenha medo de sofrer
que todos os caminhos me encaminham pra você

assim como o oceano
só é belo com luar
assim como a canção
só tem razão se se cantar
assim como uma nuvem
só acontece se chover
assim como o poeta
só é grande se sofrer
assim como viver
sem ter amor não é viver
não há você sem mim
e eu não existo sem você

ternurento

o miudo que hoje espreitava do vidro traseiro de um autocarro amarelo.
encheu a minha manhã de ternura. fez-me sorrir. só sorrisos embevecidos, quase envergonhados, os meus, por serem tão grandes e cheios de uma sensação que não sei dizer.
quando os caminhos se descruzaram atirou um adeus sorridente, ternurento, como só uma criança feliz o pode fazer...

nao resisto

em colar aqui mais um grande poema... uma grande música. agora o mestre... tom.



lua, espada nua,
bóia no céu imensa e amarela
tão redonda lua,
como flutua
vem navegando o azul do firmamento
e no silêncio lento
um trovador
cheio de estrelas

escuta agora a canção que eu fiz pra te esquecer, luíza
eu sou apenas um pobre amador,
apaixonado
um aprendiz do teu amor
acorda amor,
que eu sei que embaixo dessa neve mora
um coração

vem cá, luíza, me dá tua mão
que o teu desejo é sempre o meu desejo
vem, me exorciza,
dá-me tua boca
e a rosa louca vem me dar um beijo
e um raio de sol
nos teus cabelos
como um brilhante que partindo a luz explode
em sete cores
revelando então os sete mil amores
que eu guardei somente pra te dar, luíza
luíza, luíza, luíza

rua,
espada nua
bóia no céu imensa e amarela
tão redonda a lua
como flutua
vem navegando o azul do firmamento
e num silêncio lento
um trovador, cheio de estrelas

escuta agora a canção que eu fiz
pra te esquecer luíza
eu sou apenas um pobre amador
apaixonado
um aprendiz do teu amor
acorda, amor
que eu sei que embaixo desta neve mora
um coração

vem cá, luíza, me dá tua mão
o teu desejo é sempre o meu desejo
vem, me exorciza
dá-me tua boca
e a rosa louca vem me dar um beijo
e um raio de sol
nos teus cabelos
como um brilhante que partindo a luz explode
em sete cores
revelando então os sete mil amores
que eu guardei somente
pra te dar, luíza

ouço... e tenho vontade de me chamar luiza...

delicioso

eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito sono de manhã
escuto a correria da cidade
que arde
e apressa o dia de amanhã

de madrugada a gente ainda se ama
e a fábrica começa a buzinar
o trânsito contorna a nossa cama
reclama,
do nosso eterno espreguiçar

no colo da bem-vinda companheira
no corpo do bendito violão
eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito mais o que fazer

eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito sono de manhã
escuto a correria da cidade
que alarde
será que é tão difícil amanhecer?

não sei se preguiçoso ou se covarde
debaixo do meu cobertor de lã
eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito sono de manhã

(cantado, deliciosamente, por chico buarque, o homem de todas as artes)

coerências

george w. bush vai gastar 40 milhões de dólares na festa (so called inauguration) do seu novo mandato.
esta é daquelas notícias que incomoda. já não bastava ele ter sido reeleito (até se pode perceber mas não se aceita) e agora ainda decide festejar com bailes, desfiles, fogo-de-artifício e jantares à luz das velas, investindo 40, reparem, 40 milhões de dólares nestas infelizes demonstrações de futilidade.

recorde-se que bush foi chamado de sovina quando anunciou a verba que iria enviar para os países asiásticos devastados pelo tsunami... mas ele não é sovina. é inteligente, pois claro. a sua administração determinou que os privados podem investir nesta festa com um máximo de 250 mil dólares. e veja-se quem já investiu: multinacionais, grandes empresas ou lobbies com interesses declarados nas políticas da administração bush.

suborno. declarado. puro e simples. é um "amor com amor se paga"...

no público lê-se que Franklin Roosevelt festejou a sua tomada de posse com uma salada fria de frango... também o nytimes fez as contas e lista algumas hipóteses de investimento alternativo para os tais 40 milhões: vacinas para 22 milhões de crianças, por exemplo.

pergunto-me ainda... que tipo de pessoa (des)investe 250 mil dólares num jantar à luz das velas com george w.?

estes valores num dia em que faz manchete o relatório que revela que de 3,6 em 3,6 segundos morre alguém de fome no mundo e apresenta uma solução concreta: as nações ricas devem duplicar ajuda a países pobres...

ele há coerências...

obra santanete, eu te baptizo. amém!

quando eu achava que o único jornal me fazia rir era o inimigo público e, às vezes, o primeiro de janeiro, descubro que afinal outros também me podem fazer rir. como é o caso do público que hoje, num qualquer fundo de página, titulava "santana garante que vai continuar a fazer inaugurações".
nada contra o público, note-se. o "xerne da questão" está, é sabido, em bruxelas, mas o cerne está em santana.

a coisa fica ainda mais engraçada à medida que se vai descobrindo o porquê de título tão giro. "nao posso ser primeiro ministro só para o trabalho de gestão e não assinalar os actos que resultam do trabalho desenvolvido."

primeira pausa para respirar... depois de uma boa gargalhada...

"sou primeiro ministro para tudo."

e cá está, confirmam-se todas as hipóteses. santana é, de facto, um mimeiro, assim como assim... um "spoiled". "os convites já estavam feitos", diz ele e bom-vivant que é bom-vivant não pode adiar compromissos sociais de tal estirpe, entre os quais se incluem as inaugurações.

mais à frente ficamos a saber que nobre guedes até reage às criticas do ps, conhecidas por todos nós. mas é aí que também descobrimos que esse mesmo ministro foi a uma cerimónia na figueira da foz em que nem era suposto estar...

alguém me sabe dizer, há escolas de mergulho lá?

onomatopeias - parte II

"ups!"

será que caminhamos para a sua extinção?

substituimos, gradualmente, essa fantástica forma de expressão por uma outra, visualmente mais expressiva (mas linguisticamente nula), entre nós já apelidada de "emoticons"?

c',)

ou será que são as próprias "emotions" que substituimos...?

+o(

menezices

mais um e-mail engraçadinho (é assim que gosto de os apelidar) em que se aventam as possibilidades de manchetes para vários meios de comunicação social, no dia em que souber que o mundo vai acabar. até aí, tudo normal. mas eis que alguém se lembrou de acrescentar algo que tem realmente piada: as declarações de menezes, o luis filipe, caso a coisa venha abaixo. cito:

"o fim do mundo anunciado não significa que estou a abandonar a câmara de gaia, mas por outro lado também não assumirei o meu lugar no parlamento. em relação a uma eventual candidatura ao porto, apenas posso dizer que, neste momento, estou mais vocacionado para assumir um lugar de liderança no paraíso. mas o futuro a Deus pertence e os que me conhecem sabem que eu não fujo a nenhum combate, nem me deixo intimidar. aliás, é para o lado que eu durmo melhor. já agora também posso adiantar que tive recentemente um convite ao mais alto nível para presidente do inferno, que estou ainda a ponderar."

deixem-me usar uma onomatopeia... ihihihih

smoke related - parte II

hoje sonhei que estava a fumar, inadvertidamente. por outras palavras: não estava consciente do acto que praticava e apenas quando alguém me chamou à atenção é que reparei efectivamente que cometia o pior dos delitos, o mais grave dos pecados...
ah... inexorável subconsciente...

'schmaltzy' fado

hoje ficamos a saber que a comissária europeia para as comunicações também tem um blog. mas acho piada porque a senhora, sueca por sinal, gosta de bacalhau e fado.
agora, a parte que não percebo é porque chamam "schmaltzy" ao tipo de música originária de portugal. quer dizer, que palavra esquisóide é essa, schmaltzy?
passo a citar:

"the european commissioner for communications put on weight over the christmas holidays. she is also a fan of fado - a schmaltzy type of music originating from portugal - and thought that 2004 'sucked'."

pois, só podia, pensam vocês... ora, um artigo que começa (logo no 1º parágrafo) por dizer que uma loira senhora é fã de fado, apelidando o estilo , lá pelo meio, de 'melodramático piroso' (note-se a tradução no mínimo "rough") só podia continuar esclarecendo que 2004 foi uma valente porcaria... desde que o zé manel se pirou pra bruxelas sabem os nossos podres todos lá na europa...

resta ainda salientar que, depois de ler integralmente o "artigo de ocasião", ficamos sem saber onde fica o tal blog da comissária... é pena.

smoke-related

não é minha pretensão transformar este espaço em mais um «blog/diário de um ex-fumador». torna-se, contudo, inevitável partilhar algumas impressões smoke-related.

está a ser razoavelmente fácil evitar os cigarros. no trabalho ninguém fuma, nem há espaço reservado a fumadores, e não tenho estado com o pessoal fumador (ihihi, já posso chamar-lhes isto). nas minhas idas aquilo que agora posso apelidar de "locais de fumo", tais como shoppings, confeitarias ou cafés, não tenho contactado especialmente com fumadores...
ontem dei um salto ao orfeão. ensaio, o costume. quando me pediram um cigarro (é o hábito), durante a "reunião" final e à saída, senti particularmente falta de nicotina. criei hábitos que me fazem hoje associar o cigarro a determinados momentos. quase que se tornaram indissociáveis. mais do que o meu organismo sentir a falta da "drogazita", há mecanismos que o meu cérebro quase que pressiona para executar, mediante determinadas situações. aí, realmente, custa mais... será a vertente "social" do exercício de fumar? o homem é animal de hábitos...
e, é verdade, ainda não saí à noite, logo, não passei a grande prova de fogo... hoje é que vai ser.

(um destes dias mandei abaixo um nestlé dos grandes. numa só tarde...)

e-mail

recebi agora um e-mail que dizia que amanhã ia acontecer uma coisa que me ia chocar.
....
....
....
o e-mail chegou um dia atrasado.
alguém que avise o servidor, pf.

(humpf... ja não se aturam estas mensagens bacocas...)

"the country is on sale!" by the way...

muito a propósito do último post, lembro uma situação (remontamos a 2003) que tenho recordado com frequência em conversas de café.

numa ida ao posto da GNR mais próximo - em causa uma suposta reportagem sobre arrumadores e seus malefícios para a comunidade de uma pequena cidade no norte do país - ouvi o que nã0 esperava....
pedia o número de autos levantados a arrumadores, procurando esboçar uma estatística que conseguisse ilustrar o que era, nos últimos tempos, conversa recorrente. ao pedido, o comandante respondeu-me simples e efectivamente:
"olhe, menina, estou mais preocupado com o número de casos de penhoras com que nos deparamos diariamente. no posto temos 30 efectivos. todos os dias, os que estão de serviço, saem para ir buscar um arguido que não compareceu a tribunal num caso de falência, para arrestar todo o recheio de casas de família... e eu nem sequer tenho efectivos libertos para autuar arrumadores... olhe, estou mais preocupado com essa anormalidade do que com arrumadores, se quer que lhe diga..."
engoli em seco o meu pedido em jeito de pergunta. e a reportagem tomou outro rumo. estavamos em 2003...

impressiona-me que o país se comova com a desgraça alheia, permanecendo alheio à própria desgraça.

a propósito de emissões especiais na tv de serviço público para angariar dinheiro para as vítimas do tsunami....
impressiona-me que o país se comova com a desgraça alheia, permanecendo alheio à própria desgraça.

como é possível que os centros comerciais continuem intransitáveis?!
que país é este, que sabe que há centenas de famílias que recorrem hoje a instituições de caridade para fazer a única refeição do dia e, ainda assim, prossegue a sua rotina consumista?!que esperam afinal as pessoas? a sua vez?! deixam-se ir na correnteza, esperando que o banco envie os seus arautos da desgraça para levar a tv, o micro-ondas, o frigorífico, o móvel da entrada...

como é possível que ministros aproveitem impunemente as últimas semanas de "mama" para fazer umas ricas mini-férias?! "bora lá fretar um falcon por 100 mil euritos pa ir mergulhar e fazer umas chinesices protocolares?" (se fossem ao menos merecidas...)

que país é este onde as pessoas se acomodam de tal forma que se contentam em enfrentar o dia com um suspiro - "é o que temos..."?!
e manifs?! e revoluções?! e atentados ao poder instalado (confortavelmente, pelo visto)?! não se faz nada?!

ah, desculpem-me. faz-se, sim. vai-se aos saldos.

i quit!

desisti de continuar a encher os meus pulmões de fumo e químicos no dia 9 de janeiro de 2005.
e é pra cumprir. agora vai ser... DURO! (aceito chocolates, chicletes, rebuçados, comida...)

"infofobia"

X diz que estou a ficar viciada em notícias. é facto que não consigo ouvir um album completo (às vezes apenas uma música) quando ando de carro. pelo menos de 30 em 30 minutos estou a tentar saber o que se passa e nem aproveito a grande vantagem que é ter um lindo e novo (e prenda!) tórádio com leitor de mp3.
hoje ouvia "gloria a dios, en las alturas (...) o ministro fez mergulho em s. tomé e principe (...) y en la tierra, paz a los hombres (...) eua assumem erro, morto o nº 2 da polícia iraquiana".
tratava-se, no fundo, da "missa criolla" de ariel ramirez, entrecortada por breves apontamentos de tragicomédia, aquela em que parecemos todos estar incluidos à força, como figurantes.

estive a reflectir... talvez me esteja a tornar "infofóbica", i.e. aquele(a) que tem medo de se tornar "infoexcluido"(a). ouvir por ouvir, valha-nos a música, não? provocará, pelo menos, melhores reacções psicológicas, físicas, emocionais...

onomatopeias

adoro onomatopeias. adoro que tentemos transcrever o "intranscrevível". a minha onomatopeia preferida é "tsc tsc".
e a vossa?

fiquei triste

é, eu sou assim... fico triste quando não quero nada ficar. ao ponto mesmo de ter vontade de chorar e afogar-me nas lágrimas que lavam a angústia mas deixam ficar a tristeza.
tristeza... essa mesmo. aquela que nos deixa moles e desanimados, com o rosto caído, cabisbaixos, porque as lágrimas nos levaram também a força.
e é estranho. não queria nada ficar assim... mas fico, como se não houvesse outra escolha senão ficar triste. só triste.

"eu nao sou poeta"

só queria esclarecer, não fosse o comum visitante pensar que aqui se pretende chegar perto de qualquer expressão de arte. é só um blog. e eu sou SÓ eu...
(e este blog (ainda) não sou eu)

estranheza

e assim encontramos, deambulando por blogs de que há, efectivamente, memória, as pessoas de quem gostamos.
permito-me considerar que, ainda que sem "clientes" ou habitués, longe de dominar a linguagem que por aqui se desenvolve ou encontrar o gosto intrínseco que conduz à assiduidade, isto até faz bem à alma.
falar por falar, dizer não sabemos a quem, espraiar o que aporta à nossa mente... estranha, não?

zero

ja alguma vez se sentiram cansados? estupidamente inertes e sem iniciativa? pois hoje eu estou assim. acho que é falta de cafeína...

vale a pena reflectir...

"Os direitos de quinta-feira na Boa-Hora, a quinta-feira das celebridades, espelharam a degradação a que chegou a informação televisiva. O directo informativo foi despojado do informativo, ficou apenas o directo. Os repórteres atropelaram-se e foram atropelados.

E para quê? Para se auto-humilharem em exercícios de nulidade informativa. Perguntas inanes, interpelações estúpidas a funcionários judiciais, comentários vergonhosos sobre vestuário e estados de espírito, mesquinhez de detalhes inúteis, histeria, ignorância, infantilidades. Os repórteres na Boa-Hora foram a carne para canhão das suas chefias. A montagem do circo à porta da casa de Carlos Cruz, donde os directos começaram às seis da manhã, indicou a predisposição dos responsáveis editoriais da televisão para encharcar os ecrãs de "emoções", de "movimento", de declarações circunstanciais que os repórteres, depois, procuram analisar com rudimentos semióticos. Carlos Cruz, então o café estava doce? "

Crítica com Olho Vivo, Eduardo Cintra Torres

não foi noticia... mas por pouco!

depois do falhanço do PSD na tentativa de encaixe de um adepto mediatico (?) dos "campeões do mundo", no lugar de número 2 da lista para as legislativas... dizem as mas linguas que santana procurou um outro hábil e experiente político que pudesse igualmente dominar o dragão. A escolha recaiu em... Rute Marques!!

ola mundo

nasceu um novo blog. ou lá o que isso possa eventualmente significar... porque opinar nunca fez mal a ninguem... tenho dito!